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segunda-feira, 13 de maio de 2024

PORQUE É SAUDAVEL...OU UM PANO DE CHITA- Por: Fátima Azevêdo

Dra. Fátima Azevêdo


Porque é saudável…ou Um pano de chita

 

Ontem ao acordar, dia das mães, peguei um pano de chita, cobri a mesa do jardim e coloquei nela, o vaso de violetas que me dei de presente.  Ficou tudo florido. Do jeito que eu gosto e mereço. O que um pano de chita não faz…

Somos como a própria Mãe Terra, em constante movimento e acomodação das camadas, nos adaptando às mudanças de temperatura internas e externas. Aos vulcões, aos deslizamentos de morros, aos tsunamis, aos incêndios das matas, criminosos ou não, aos alagamentos, à poluição dos rios, nascentes e mares, ao barulho intenso das rodovias e aviões sobre nossas moradias, enfim, resiliência e adaptação é preciso. Vamos sobrevivendo pela graça e misericórdia divinas, das quais não podemos abdicar.  Metáforas à parte, a vida nos pede coragem o tempo inteiro. Sigamos com fé e esperança. Delas, precisamos muito. 


13/05/2024

Segunda-feira 

Fátima Azevêdo

sábado, 4 de maio de 2024

ENCONTRO - Por: Ronald Teles

Dr. Ronald Teles - Cardiologista 

 Encontro

Te busquei em outras bocas e corpos

Nunca te encontrei..

Falas, sussurros, rebuscados,

Mas sem tua presença,

Um leve afago em minha' alma

Como um ouro de tolo,

Que reluz, mas não engana,

E aponta mais uma vez para ti,

Perfume precioso e raro,

Que tem o olor de uma vida,

Estendida dentro do meu peito,

Estrada reta, linda e enfeitada,

Com este amor perfeito,

Que sempre me deste,

Assim mais uma vez me acalmo,

Pois minha alma ansiará sempre a tua,

Que certamente estará ao meu lado,

Muito embora pareça te perder,

Mas sempre te encontre,

Sempre ao meu lado,

Afirmando que sou teu amado,

E tu és minha escolhida,

Então singremos a vida,

Em um mar de amor,

Sem começo, fim ou partida.

domingo, 28 de abril de 2024

DE JÁ VU - Por: Ronald Teles

Dr. Ronald Teles - Cardiologista

De já vu 


Te avistei em ruas que jamais estive,

Escarpas de montes e aclives,

Mas você não estava lá,

Por um instante curto e limpo,

Meu pensamento brindou tua presença,

Como se fora uma lembrança,

Impossível de esquecer,

Passei de novo por tantos lugares,

E me permito dizer,

Que aspergiste minh"alma de lembranças,

Naquele instante que parecia ter te perdido,

Após quase me enlaçar contigo,

Em uma dança ao vento,

Na brisa de um momento,

Onde uníamos nossas almas,

 Festejando um encontro,

Que na verdade nunca houve,

Trazendo no peito a vontade 

De uma carícia inaudita,

Prova do nosso amor verdadeiro,

Que se estende além da vida,

Mas agora se acalma,

Pois nunca aconteceu

sábado, 20 de abril de 2024

ANJOS NEGROS - Por: Ronald Teles


Dr. Ronald Teles- Cardiologista

Anjos negros

Elas vêm à minha casa, suavemente adentram,

Com suas majestosas mãos,

De fino tato e sublime história,

Devotadas ao continente distante,

Longe de nossa memória,

Onde eram rainhas e reis,

Donos dos tesouros, suas vidas,

Agora tão curtos e fugazes,

Transeuntes de nossos pensamentos,

De casa grande e senzala,

Hoje mesmo uma sutil escravidão,

Que escarnece o passado,

De gemidos e torturas,

Em navios abarrotados,

Com almas vilmente atormentadas,

De grilhões, fome e tortura,

Até um gemido final,

Abortado no oceano profundo,

Mas raso de sentimentos,

Pelo mal inflingido,

Ignorante ao suplício,

Por eles suportados;

 Hoje me alegro com meus negros anjos,

Espraiando brancos sorrisos,

Em meu dia a dia veloz , de tantas partidas e chegadas, 

Sempre iluminado por elas,

Que mesmos nos servindo,

Colocam em nossas mãos,

Amor e perfeição,

Luz, claridade e simplicidade,

Nos mostrando não escravidão,

E sim a liberdade que nos invade,

Nos soltando dos mesmos grilhões,

Agora somente a saudade,

Amarga e doce ao mesmo tempo,

Alento para a eternidade

quarta-feira, 17 de abril de 2024

POR RONALD TELES: SERÁ?

Nunca é demais lembrar a tragédia Pandêmica, que se abateu sobre a humanidade por 2 anos e meio,colocando- a em posição de clemência e auto- preservação, temente e de joelhos, por um vírus, que é o menor ser vivo da natureza, e que em  seu salto evolutivo, saiu de um morcego,habitou uma feira oriental, em um país idem, uma feira primitiva, insalubre e tradicional daquele mesmo país, no caso a China,em uma cidade de 20 milhões de habitantes de nome Wuhan.O vírus através de seu mecanismo infectivo, " injetava" seu RNA, em uma célula humana hospedeira [ na verdade bilhões de vírus infectando uma célula] estimulando uma " escravidão " que levava a célula hospedeira a fabricar cópias defeituosas, idênticas ao vírus infectivo, que por sua estrutura gênica, portava uma " coroa" repleta de proteínas, chamadas de " Spike"[ espinhos], sendo então batizado como coronavírus, predicado de sua família.Essa contaminação celular causava uma desordem absurda nas células acometidas, gerando as " tempestades citocínicas" que eram uma reação desproporcional e exacerbada do sistema imunológico, que simplesmente levava o hospedeiro à falências múltiplas dos vários sistemas orgânicos e infecções secundárias de toda sorte e gênero,assim como fenômenos pró- inflamatórios resultantes em trombogêse e inúmeras mortes por esse mecanismo.Neste nefasto período a OMS, através de Tedros Adhanon, seu presidente e toda sua assessoria científica internacional mencionava ininterruptamente boletins sobre a evolução da doença, suas perspectivas, medidas sanitárias, como uso de máscaras, auto - proteção e os famigerados " lock downs" termo que aprendemos a conviver e que impactou em todos os sentidos, psicológico, social, econômico, administrativo, logístico, enfim, sobre tudo que circunscreve a vida humana sobre o planeta terra, assaz atingido pela Pandemia do século XX 1.Os países adotavam também suas diretrizes conforme as  orientações do órgão máximo da saúde mundial e perfaziam suas medidas de acordo com as características intrínsecas de cada estado, notadamente a econômica, política e social.O fato é que nos irmanamos na dor e no sofrimento! Houve uma cooperação internacional, e os insumos ganharam os ares, através de bravos pilotos, que abasteciam inúmeros países com tudo o necessário, principalmente com o advento das salvadoras e benditas vacinas, assinalado primeiramente em uma enfermeira brasileira, residente na Inglaterra e depois desejo comum, legítimo e grande aspiração dos que acreditavam na ciência e no potencial salvador das mesmas, que nos colocaram no novo normal e na propalada " imunidade de rebanho"

[ Aliás a invenção delas cabe a um britânico  de nome Edward Jenner, no século 19, a partir da varíola bovina, "Vaccinia" , das vacas objeto desta grande descoberta da ciência ]

Nós médicos, linha de frente, intensivistas. internistas, especialitas deslocados de suas origens, formamos uma força tarefa e "combatemos o bom combate" como bem descreveu São Paulo,"ao encerrar sua carreira e perseverar na fé", até o final"..

Nos atiramos contra um inimigo invisível e mortal pelo ar, paramentados para tal com nossos equipamentos de salvação médicos,nossas mentes e cérebros treinados e nosso desejo de sobreviver, assim como salvar a quem pudéssemos. Muitos caíram! Muitos também ficaram para testemunhar o desígnio de Deus para nossa nova vida. Fomos "heróis", festejados pela sociedade a cada vitória, e estimulados em nossos fracassos; mais tarde maltratados, pela mesma sociedade que nos consagrou na batalha, já sequelada psicologicamente e fragilizada pelo medo constante e incapacitante que parece ter piorado a humanidade em sua "humanidade" com os que deram suas vidas para defendê-la.

Hoje cá estamos nós, pacificados de Pandemias,mas cercados da estupidez e estultícia humana, que insiste em guerras e genocídios, que insiste na beligerância, que insiste em um jogo sujo de poder e vaidades, que insiste em repetir a história malfadada da guerra e de seus malfeitores, que insiste em colocar o poder bélico como chancela de uma pseudo- paz, que insiste em matar crianças e inocentes, que insiste em " roubar " o futuro de que não nasceu ainda, que insiste em querelas coroadas de propósitos inviesados, que insiste em fórmulas de paz que provocam mais guerra e destruição, que insistem em filosofias que nao prezam o bem comum, que insistem em se arvorar como " donos" do mundo, não sabendo eles  , ou assustadoramente, sabendo que também se auto- aniquilarão!acabando com esse mundo, tão lindo! O único no universo com condições ideais de vida, sem comparação à quimeras galaxiais, presentes em outras mentes fantasiosas e não menos soberbas e ininteligíveis quanto aos seus propósitos! 

90 segundos para o fim do mundo aferem os relógios atômicos, criados após as catastróficas últimas grandes guerras! Que intervalo tão curto ,nos separa do nosso extermínio, aliás auto- extermínio!

A terra é imensa, há lugar para todos! As questões ligadas à  fé, a soberania de outros estados, questões territoriais, conquistas econômicas,projetos de poder pessoais de " líderes " incautos, não podem sobrepujar o bem!

Nossas necessidades mais básicas, que o mome já assinala, são nosso trabalho, nosso pão de cada dia, nossas famílias e nossas gerações futuras de boa índole, nossa boa vizinhança, nossas amizades sinceras, nosso desfrutar salutar de nosso trabalho honesto, a concórdia entre os irmãos terrenos e o progresso enquanto seres humanos, de tudo o que eleve a raça humana a patamares sonhados por seu Criador e Senhor, Cristo Jesus! Será possível?

No Salmo 94 de Davi, ele nos diz: "Quem implantou o ouvido, não ouvirá?, Quem criou o olho, não contemplará?, Quem criou as nações, não repreenderá?"

Ele submeterá todos os tiranos deste mundo à sua lei e palavra! Sua destra os julgará e condenará, a vitória será dos justos.O caminho do mal será sua própria cova. Não podemos parar de pensar em nosso presente, recolher as lições do passado e nos arremessar ao futuro que queremos para as também futuras gerações!

Mais uma vez assistiremos a vitória do bem sobre o mal.Isso não configura um maniqueismo, mas sim o que nos diz a Sagrada palavra, para aqueles que crêem e esperam Nela.